A segunda amostra à urina do velocista britânico Chinjindu Ujah confirmou a presença de «substâncias proibidas», anunciou esta terça-feira a Agência Internacional de Testes Antidoping (ITA), situação que pode implicar a perda da prata olímpica da estafeta britânica.

Suspenso preventivamente desde 12 de agosto pela Unidade de Integridade do Atletismo, 'CJ' Ujah viu o processo ser encaminhado para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), a quem cabe agora decidir se a Grã-Bretanha mantém a medalha de prata dos 4x100 metros que conquistou em Tóquio, com o atleta na equipa.

O teste a Chijindu Ujah foi feito em 6 de agosto e o laboratório antidoping assinalou a presença de substâncias proibidas, nomeadamente ostarina e S-23, moduladores seletivos do recetor de andrógeno (SARM), que ajudam no aumento da força e massa muscular.

Ujah, de 27 anos, pediu a contra-análise, que ao ser também positiva deve arrastar a Grã-Bretanha para a desclassificação, afetando também os outros três elementos do quarteto, que foram Zharnel Hughes, Richard Kilty e Nethaneel Mitchell-Blake.

Se a desclassificação da Grã-Bretanha for confirmada pelo TAS, o Canadá receberá a medalha de prata e a China a de bronze.