Carlos Sainz Jr. e Lando Norris são os dois primeiros pilotos da Fórmula 1 a aceitar uma redução salarial, de forma a ajudar a equipa a passar por este momento delicado da sua história.

Segundo um porta-voz da escuderia britânica, esta é apenas uma das medidas tomadas pela formação de Woking para mitigar os efeitos financeiros nefastos que a pandemia da covid-19 está a gerar, e aos quais nem as milionárias equipas da Fórmula 1 conseguem fugir.

Para além dos cortes salariais nos vencimentos dos pilotos e da direção, também a maior parte da restante estrutura está a sofrer os efeitos da crise: «O Grupo McLaren colocou em trabalho parcial vários funcionários como parte das medidas mais amplas de corte de custos devido ao impacto da pandemia da covid-19 nas suas operações», revelou o mesmo porta-voz, ao site Motorsport.com.

De acordo com a mesma fonte, a medida aplica-se a quase todos os funcionários da McLaren, incluindo o diretor executivo, Zak Brown, e a equipa britânica de F1, detida maioritariamente pelo Fundo Soberano do Reino do Bahrain.

Algumas notícias adiantam que a Mercedes, seis vezes Campeã do Mundo de Construtores, está a equacionar a possibilidade de redução de custos entre direção técnica, staff e mesmo os pilotos, Lewis Hamilton (também ele hexacampeão do mundo) e Valtteri Bottas.

Devido à pandemia de covid-19, a temporada de Fórmula 1 teve este ano um falso arranque, com o cancelamento do Grande Prémio da Austrália em Melbourne, agendado para 12 de março, e com outras sete corridas canceladas ou adiadas.

O início da época está agora agendado para o dia 14 de junho, no Grande Prémio do Canadá, no Circuito Gilles Villeneuve.

De referir ainda que a equipa de ciclismo Bahrain-McLaren anunciou, também nesta quinta-feira, que vai baixar os salários de todos os membros em 70 por cento.