Kobe Bryant anunciou há poucos dias o final da carreira como basquetebolista profissional. Ao fim de 20 anos ao mais alto nível na NBA, o basquetebolista norte-americano justifica que foi o corpo que lhe pediu para terminar.

«Esta retirada ditou-a o meu corpo, pouco a pouco. Disseram-me as minhas pernas e umas quantas situações. Fui assumindo isso como um novo desafio, como faço sempre. Agora tenho de me ir adaptando a esta nova etapa, tanto da vida como da equipa, sem os mesmos objetivos», disse em entrevista ao jornal AS.

Ainda que encare a situação como algo natural, Bryant admite que não tem sido fácil encarar esta realidade: «Foi duro decidir e a situação de hoje, de ir dia a dia, é complicada. Não tinha tantas certezas antes do início da época, mas eu não sou o Benjamin Button [personagem interpretada por Brad Pitt, em que o processo de rejuvenescimento é ao contrário]. Não vou voltar a ser jovem. Ninguém o consegue ser. Sabia que este dia tinha de chegar, agora ou depois. Faz parte de todo um processo ou de uma nova experiência.»

O último jogo poderá ser no final da época, com a camisola dos Lakers, mas em anos de Jogos Olímpicos no Brasil, Bryant não fecha a porta à seleção dos EUA: «Gostava de me despedir dos Jogos Olímpicos e nos Jogos Olímpicos. Seria fantástico poder defender as medalhas de Pequim e Londres. Se me chamarem, vou encantado.»