A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) abriu esta quarta-feira as candidaturas para a concessão dos direitos de exploração da Volta a Portugal por oito anos, ficando o organismo no direito de impedir a participação de equipas «que não representem o novo ciclismo».

O concurso estipula que os interessados em adquirir os direitos da prova terão de pagar, anualmente, 450.00 euros à federação, sendo obrigatória a apresentação de garantia financeira de montante igual a metade do preço anual, e que, para além da Volta a Portugal, terão de organizar a Volta a Portugal do Futuro e outra prova internacional de categoria igual ou superior a 2.2 da União Ciclista Internacional.

Na escolha do novo organizador, a entidade que tutela o ciclismo nacional vai privilegiar o enquadramento internacional da Volta numa lógica desportiva do novo ciclismo, a defesa do interesse e desenvolvimento do ciclismo nacional das equipas e dos ciclistas nacionais e a postura irrepreensível e colaboradora na luta antidoping.

As candidaturas podem ser apresentadas até 31 de março, com o novo organizador a ser conhecido até 30 de abril.