O jornal Le Monde avançou neste domingo que o ciclista Chris Froome foi proibido de competir na edição deste ano da Volta a França pela organização da prova.

Confrontado com esta possibilidade à margem dos Nacionais de França, David Lappartient, presidente da União Ciclista Internacional, afirmou que só se pronunciará sobre o caso durante a próxima semana. «Estamos aqui pela informação do jornal Le Monde. Já tinha dito que daremos a conhecer a posição da UCI antes do Tour, e esse será o caso. A competição arranca no próximo sábado, pelo que falaremos durante a semana», afirmou.

Recorde-se que o vencedor das edições de 2013, 2015, 2016 e de 2017 da Volta a França está a ser investigado por um controlo antidoping positivo após a 18.ª etapa da Volta a Espanha de 2017, altura em que uma análise à urina acusou a presença do broncodilatador salbutamol em níveis superiores aos permitidos pela Agência Mundial Antidopagem.

Froome manteve-se em prova e acabou por vencer a Volta a Espanha, tendo conquistado o Giro de Itália já em 2018.

Segundo a defesa de Froome, o ciclista britânico sofreu uma disfução renal, o que explicaria o excesso de salbutamol detetado.

A organização do Tour ainda não confirmou o afastamento do atleta da prova, mas pode justificá-la com base num artigo do regulamento que permite a rejeição de uma equipa ou de um dos membros caso possa afetar a imagem ou a reputação da competição.

Segundo o Le Monde, a Sky, equipa a que pertence Chris Froome, vai apresentar recurso na câmara arbitral do Comité Olímpico francês.