Depois do desafio lançado pelos jogadores de Futebol Americano (NFL) dos Estados Unidos, este domingo, Donald Trump reagiu publicamente contra o ajoelhar durante o hino nacional. O presidente norte-americano sublinha que a questão não está afeta a «questões raciais», mas sim ao «respeito pelo país e pela bandeira».

Este domingo, vários atletas, treinadores e o proprietário da liga profissional da NFL fizeram uso do gesto antes dos jogos, para contestar a violência policial no país. Uma resposta às palavras de Trump que, na última sexta-feira, defendera na rede social Twitter que os atletas que se ajoelhassem durante o hino deviam ser demitidos dos clubes. Apelou, ainda, ao boicote dos jogos por parte dos adeptos.

«Isto não tem nada que ver com questões raciais, nunca disse nada sobre questões raciais. Tem que ver com o respeito pelo nosso país e pela nossa bandeira», referiu Donald Trump este domingo, antes de embarcar de New Jersey rumo a Washington. 

O simbolismo repetiu-se este domingo depois de, em 2016, o ex-‘quarterback’ dos San Francisco 49ers, o afro-americano Colin Kaeernick, se ter ajoelhado perante o hino – o que ditou um escândalo nacional – em sinal de oposição a assassinatos de vários negros por polícias brancos.

Esta é, de resto, mais uma polémica desportiva a envolver Donald Trump, que retirou o convite à equipa de basquetebol dos Golden State Warriors para ir à Casa Branca. Em causa a recusa de Stephen Curry em ir, em protesto contra o mandato do atual presidente.