A Williams, histórica equipa da Fórmula 1, foi vendida ao fundo norte-americano de investimento Dorilton Capital, anunciou nesta sexta-feira a escuderia britânica.

Trata-se do desfecho «bem-sucedido da revisão estratégica iniciada em maio», anunciou a Williams, em comunicado.

Na mesma nota, a Williams garante que a equipa irá manter o nome e a identidade, «pois o novo dono reconhece a importância de manter e respeitar a herança histórica da Williams».

«Este pode ser o fim de uma era para a Williams enquanto equipa familiar, mas sabemos que estamos em boas mãos», reconheceu a responsável máxima da equipa, Claire Williams, filha do histórico fundador, Sir Frank Williams.

O grupo que adquiriu a Williams é um fundo de investimento baseado em Nova Iorque que se dedica a setores como a saúde, engenharia ou produção industrial.

Recorde-se que a equipa que conquistou 11 títulos mundiais de construtores e nove de pilotos, sofreu, nos últimos anos, um retrocesso desportivo e financeiro, que culminou com o último lugar do campeonato em 2019, com apenas um ponto.

A escuderia onde pontificaram, entre outros, nomes como Nelson Piquet, Nigel Mansell, Alain Prost, Damon Hill ou Ayrton Senna, iniciou-se na Fórmula 1 em 1978, somando 747 Grandes prémios e 113 vitórias, a última das quais no GP de Espanha de 2012, pelo venezuelano Pastor Maldonado.

O último campeonato conquistado foi em 1997, pelas mãos do canadiano Jacques Villeneuve, batendo o alemão Michael Schumacher (Ferrari).

Atualmente, a Williams ocupa a última posição do campeonato, com os pilotos George Russel e Nicholas Latifi.