A Federação Europeia de Andebol (EHF) já reagiu à polémica sobre o uso de biquínis como equipamento obrigatório de jogo no Europeu por parte das seleções femininas.

Em comunicado, a federação afirma que «a reação é baseada na desinformação sobre o procedimento», garantindo que o assunto «foi discutido no Congresso da Federação Europeia de Andebol em abril de 2021 por moção da Federação Norueguesa de Andebol». Nessa mesma reunião, as 50 federações-membro da Federação Europeia de Andebol decidiram que a recém-eleita Comissão de Andebol de Praia ficaria responsável pelo assunto e daria sugestões à Federação Internacional.

Diz ainda o comunicado que, uma vez que «a Federação Internacional de Andebol é a responsável pelas regras da modalidade», uma moção para discussão do assunto deve ser endereçada à mesma entidade «por razões formais». Tal moção, segundo o comunicado, não foi apresentada pela Federação da Noruega, aplicando-se, portanto, as medidas previstas.

No mesmo comunicado pode ler-se que tanto o presidente da Federação Europeia, Michael Wiederer, como o presidente da Federação Internacional,Hassan Moustafa, vão fazer todos os esforços para promover ainda mais a modalidade, trabalhando na apresentação ideal da modalidade, estando incluido nesse projeto o equipamento dos jogadores.

A polémica começou quando as jogadoras da seleção da Noruega protestaram contra a regra que as obriga a jogar de biquíni. As atletas garantem que foram ameaçadas de exclusão da prova, mas no último jogo levaram mesmo o protesto para a frente e lançaram o debate sobre a regra.