Alonzo Adams, pai de Phillip Adams, falou à televisão local WCNC sobre o massacre provocado pelo filho em Rock Hill, na Carolina do Sul, que levou o antigo jogador de futebol americano a matar cinco pessoas, duas delas crianças, antes de se suicidar.

Ainda em choque, o pai do antigo atleta profissional confessou que não faz ideia das razões por que o filho fez o que fez, numa notícia que correu mundo e horrorizou os Estados Unidos.

«Ele era um bom rapaz e acho que o futebol americano deu cabo dele. Eu acho que ele nunca tinha feito nada para magoar ninguém», começou por dizer Alonzo Adams, com lágrimas nos olhos.

«O que posso dizer é que rezamos pela família [assassinada], ele foi o meu médico há muito tempo e sei que eram boas pessoas. Não sei o que aconteceu e vamos continuar a rezar por eles.»

Phillip Adams acumulou um total de 78 jogos na NFL ao longo de cinco épocas, ao serviço de seis equipas diferentes, mas raramente foi titular em cada uma delas. Uma série de lesões obrigou-o a deixar o futebol americano e recentemente o antigo jogador tinha voltado para casa dos pais.

«Ele tinha acabado de se mudar de regresso para nossa casa. Se estava em dor profunda? Não sei. Ele não falava muito e não queria incomodar ninguém.»

O antigo jogador de futebol americano, recorde-se, cometeu homicídio do médico Robert Lesslie, de 70 anos, da sua mulher, Barbara Lesslie, de 69, bem como dos netos do casal, Adah Lesslie, de 9 anos, e Noah Lesslie, de cinco. Foi ainda encontrado um quinto cadáver no exterior da habitação, já identificado como James Lewis, de 38 anos, que trabalhava na casa dos Lesslie.