O ciclista português João Almeida (UAE Team Emirates) referiu, esta sexta-feira, que viveu provavelmente «o pior dia em cima duma bicicleta», depois da 13.ª etapa da Vuelta, com chegada ao Tourmalet, nos Pirenéus franceses, na qual foi 15.º classificado e desceu do sexto ao 10.º lugar da geral.
João Almeida, que chegou a quase sete minutos do vencedor da etapa, Jonas Vingegaard, depois de ter perdido o contacto com o grupo em que seguiam os principais candidatos à vitória final a cerca de 90 quilómetros da meta, referiu ainda que tem estado afetado por doença.
«Tenho estado doente, sabia que não seria muito bom hoje. Continuei a lutar, e no ciclismo é o que é. Tenho sintomas de gripe. É frustrante, estava tudo a correr muito bem», admitiu o ciclista após a etapa rainha desta edição da Vuelta, à Eurosport.
Concluído o dia, que ficou ainda mais marcado pelas perdas do belga Remco Evenepoel (Soudal-Quick Step), campeão de 2022, João Almeida está a oito minutos e 39 segundos do líder da geral, o norte-americano Sepp Kuss (Jumbo-Visma), que foi segundo na etapa.
«Não queria deitar tudo a perder, continuei a sofrer tudo o que podia. Deve ter sido o pior dia que já tive numa bicicleta», referiu João Almeida, considerando que vai «fazer o que puder» tanto por si como para ajudar «o Juan [Ayuso], para lutar pela vitória».
«Não vamos ficar satisfeitos com ficar em quarto ou terceiro. É tudo ou nada», atirou, falando da estratégia da equipa.
No sábado, a toada de alta montanha continua na 14.ª etapa, que liga Sauveterre-de-Béarn a Larra-Belagua em 156,5 quilómetros.