O judoca português Anri Egutidze, que foi eliminado nesta terça-feira na estreia em Tóquio2020 pelo austríaco Shamil Borchashvili, mostrou-se inconformado depois do resultado obtido. Emocionado, Ari, que tinha ido ao Japão em busca de uma medalha, não aceita o desfecho da sua participação na prova.

«Mais ou menos há um mês consegui uma medalha no Campeonato do Mundo. Vim mais motivado, mas não dá para aceitar. Aqui o objetivo era a medalha. Para mim perder a primeira luta ou na disputa das medalhas é quase igual. Dói muito porque vim para ganhar e não consigo aceitar", admitiu o judoca em declarações à RTP.

É uma mágoa que vai durar muito tempo, mas o foco tem de se manter. «Custa muito, dói e acho que esta dor vai ficar até Paris. É uma dor diferente das outras competições. Agora, é dar tudo para Paris2024 e para todas as outras competições», vincou.

Depois de Anri cair logo na estreia nos Jogos, a participação lusa na modalidade de judo reduz-se a Bárbara Timo, que entra em prova na quarta-feira, Patrícia Sampaio e Jorge Fonseca, que se estreiam nos Jogos de Tóquio2020 na quinta feira, e Rochele Nunes, que começa a participação nos Jogos na sexta-feira.