Pequim, a capital da China, e Almaty, no Cazaquistão, formalizaram nesta terça-feira as candidaturas à organização dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022. As duas cidades são as únicas candidatas, depois da desistência de Oslo, em outubro passado, num processo marcado pelo abandono de várias intenções de candidatura.


A capital da Noruega saiu da corrida aos Jogos, devido ao custo elevado do projeto e à falta de apoio popular, segundo a primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg. Os jornais do país nórdico revelaram que o Comité Olímpico Internacional (COI) fazia exigências «luxuosas», como uma festa de acolhimento com a presença do rei e faixas de trânsito especiais para os membros do Comité.


O COI reagiu relembrando que colabora com 880 milhões de dólares (737 milhões de euros) para a organização do evento e que cidades como Vancouver e Sochi “equilibraram custos ou tiveram mesmo lucro”.


A polémica em torno do custo dos Jogos de inverno surgiu depois de se saber que a Rússia gastou mais de 40 milhões de euros com a organização dos Jogos do ano passado em Sochi. Um custo elevado, tendo em conta a fatura dos Jogos Olímpicos de Verão de Londres, em 2012: 11 milhões de euros.


Estocolmo, Cracóvia (na Polónia), Lviv (na Ucrânia), Munique e St Moritz (Suíça) abortaram a intenção de se candidatar, também por concluírem que o investimento não compensa.