A Yamaha anunciou o fim imediato da ligação contratual de Maverick Viñales à equipa de fábrica da marca japonesa. Chega, assim, ao final uma das maiores ‘novelas’ da época de 2021 do MotoGP.

«Já tínhamos anunciado em Assen [Países Baixos] que queríamos reduzir a duração do contrato para o final de 2021. Foi assumido o compromisso pelo piloto e pela equipa de continuar até ao final desta temporada, com a equipa a garantir o seu total apoio e o piloto a fazer o seu máximo para que pudessem terminar o projeto ‘em estilo’. Após muita ponderação pelas duas partes, chegou-se a uma decisão mútua de que seria melhor terminar esta parceria mais cedo», explicou Lin Jarvis, diretor da equipa nipónica.

Depois de já ter sido anunciado que o final do contrato com o piloto espanhol seria antecipado um ano, para o final desta temporada, na sequência das queixas reveladas por Viñales ao longo da temporada sobre os problemas de desempenho que sentia com a M1, as duas partes decidiram antecipar o final do vínculo na sequência do incidente no Grande Prémio da Estíria, há duas semanas.

Viñales levou o motor ao limite das rotações por diversas vezes com o objetivo de o partir e, assim, justificar o abandono de uma corrida em que ocupava a última posição. Depois de analisar imagens das câmaras instaladas na mota e os dados de telemetria, a Yamaha decidiu suspender o piloto, que já não participou no GP da Áustria, no passado fim de semana.

Apesar de se esperar que não compita mais esta temporada, Viñales tem o regresso garantido para 2022, com a equipa de fábrica da Aprilia.