Ni Amorim, presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK), manifestou-se «muito satisfeito» com o anúncio da realização do Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1, a 2 de maio, confiando que se poderá manter no futuro de forma mais regular.
«A FPAK fica muito satisfeita na medida em que, quando houve o último Grande Prémio em Portugal, em 2020, sempre dissemos que íamos lutar para que o Grande Prémio não fosse apenas de substituição mas estivesse por direito próprio no calendário Mundial de Fórmula 1», afirmou o dirigente em declarações à Agência Lusa.
O Autódromo Internacional do Algarve vai acolher a 2 de maio a terceira corrida do Mundial de Fórmula 1, pelo segundo ano consecutivo, depois de um interregno de 24 anos, naquela que será a 18.ª edição do Grande Prémio de Portugal.
Ni Amorim disse ter trabalhado, «juntamente com o Governo, em articulação com o AIA, para que se pudessem reunir condições para haver Grande Prémio em 2021».
«O mais difícil está feito. Agora é importante reunir as condições para ter público. Portugal está numa situação económica difícil e eventos como a Fórmula 1 serão muito importantes para uma região que vive do turismo», sublinhou.
Para o presidente da FPAK, «não há nenhuma razão para que nos anos seguintes Portugal não possa fazer parte do calendário» a tempo inteiro.
No entender do líder da entidade que gere o automobilismo nacional, esta é «uma das maiores conquistas» do seu mandato. «Para quem não tinha Fórmula 1 há 24 anos é uma marca importantíssima e ficará para a história», concluiu.