Sete vezes campeão do mundo de MotoGP, Valentino Rossi voltou a deixar rasgados elogios ao português Miguel Oliveira, na antevisão do Grande Prémio de São Marino.

«Gosto sempre de seguir os jovens das classes inferiores e sempre acompanhei o trajeto do Miguel, que sempre foi muito rápido. Gosto do estilo dele. É inteligente, muito "limpo" e preciso. A KTM está a evoluir muito, está muito competitiva, e após um ano de experiência ele está pronto para lutar por vitórias. É jovem e vai tornar-se um dos pilotos de top no futuro», referiu o italiano, que nesta conferência de imprensa negou os rumores de uma reforma no final da temporada.

«Não é verdade. A situação é a mesma que era há duas ou três semanas, mas porque não há pressa e há coisas a acertar. Mas estamos muito perto de fechar. Digo a 99 por cento porque ainda não está assinado, mas vou correr pela Petronas na próxima época. Acredito que em Barcelona talvez possamos fazer o anúncio», afirmou Rossi.

Na conferência de imprensa também esteve Miguel Oliveira, motivado pela primeira vitória da carreira, alcançada na Áustria.

«Mais do que o clique mental, o passo dado, a motivação é muito elevada. Tirou um peso enorme dos ombros da equipa. Toda a gente estava a sentir-se um pouco tensa, pois estávamos a mostrar potencial, mas sem conseguir resultados. Conseguir finalmente uma vitória foi fantástico. Claro que Portugal ficou contente por ter um vencedor no MotoGP. Foi bom ter estas duas semanas para interiorizar e focar-me no que vem à frente», começou por dizer.

Questionado sobre o patamar a que colocou a fasquia, o piloto português rejeitou a ideia de pressão acrescida.

«Espero sempre o melhor de mim. Ter toda a gente a apoiar-me, e não apenas em Portugal, não é qualquer pressão, se não o Valentino [Rossi] teria um camião de areias às costas, e não penso que seja esse o caso. É uma motivação, e temos de estar focados no que interessa», acrescentou o português.