Com a vitória no Open dos Estados Unidos, Rafael Nadal não só cimentou o estatuto de líder do ranking mundial de ténis como se aproximou de Roger Federer no número de torneios do Grand Slam conquistados. O espanhol tem agora 16 majors face aos 19 do suíço.

Os dois dividiram entre eles os quatro torneios do Grand Slam da época, algo que não acontecia desde 2010, quando Nadal venceu em Roland Garros, Wimbledon e Estados Unidos, enquanto Federer conquistou o Open da Austrália.

Esta é também a primeira vez desde março de 2011 que os dois primeiros lugares da hierarquia são ocupados pelo espanhol e pelo suíço. Apesar de não ter passado dos quartos de final, Federer fez o suficiente para ultrapassar o britânico Andy Murray e ascender à vice-liderança do ranking mundial.

Após um Open dos Estados Unidos privado de algumas das principais figuras do circuito, há várias mexidas no top-10 na atualização da hierarquia publicada nesta segunda-feira. Para além da troca de Federer com Murray, Alexander Zverev, jovem alemão de apenas 20 anos, subiu ao 4.º posto, um máximo de carreira.

Novak Djokovic, que só volta a competir em 2018, caiu para o 6.º lugar, enquanto Stan Wawrinka, que não defendeu o título de campeão do Open dos Estados Unidos devido a lesão, caiu quatro posições e é agora 8.º.

Entre os portugueses, destaque para a queda de sete postos de João Sousa. O tenista vimaranense continua a ser o melhor representante nacional do circuito, mas está agora no 57.º lugar.

Pedro Sousa escalou 20 degraus e ascendeu ao 107.º posto do ténis mundial, melhor registo da carreira.

Refira-se que o circuito feminino é agora liderado por Garbiñe Muguruza, que destronou a checa Karolina Pliskova, agora quarta no ranking. Esta é apenas a primeira vez desde Andre Agassi e Serena Williams (em 2003) que um país detém em simultâneo os líderes do ranking masculino e feminino.