A Dinamarca confirmou o Mundial de excelência que fez até ao final e venceu de forma clara o jogo decisivo por 31-22, diante da Noruega e junta, desta forma, o título mundial ao olímpico. Esta é primeira vez que a Dinamarca se sagra campeã mundial, um título que tem um gosto ainda mais especial por ter sido conseguido diante do seu público.

A Dinamarca tem andado no topo do andebol mundial nos últimos anos e teve Mikel Hansen a liderar uma geração de ouro do andebol dinamarquês.

Na final, Hansen voltou a ser o melhor marcador da partida, com sete golos, ainda que com uma eficácia menor do que demonstrou em quase todos os jogos da competição.

Ainda assim, a superioridade dinamarquesa nunca foi colocada em causa. Apesar da melhor entrada da Noruega, ao intervalo a equipa da casa já vencia por sete golos de diferença (11-18), superioridade que se acentuou na segunda parte e que chegou a ser de onze golos de diferença dentro dos últimos dez minutos.

Uma palavra para a Noruega, que apenas perdeu dois jogos na competição, ambos com a Dinamarca e que, depois de ter perdido a final de 2017 para a França, volta a cair no jogo decisivo.

De referir ainda que no jogo de atribuição do 3.º e 4.º lugar, a França venceu a Alemanha, co-organizadora do Mundial, por 26-25, com o golo decisivo a surgir no último segundo, por Karabatic, numa partida que foi arbitrada pela dupla portuguesa Duarte Santos e Ricardo Fonseca.