O tenista suíço Roger Federer defende que a norte-americana Serena Williams podia sentir-se frustrada pelos acontecimentos na final do Open dos Estados Unidos, mas entende que a tenista «foi longe demais» no episódio com o árbitro de cadeira Carlos Ramos.

O português repreendeu Serena por estar a receber instruções do seu treinador durante o encontro, tendo a conversa subido de tom, até Serena ter sido penalizada com um jogo, devido a três advertências: além de coaching [ndr: instruções do treinador], por ter partido uma raquete e por abuso de linguagem.

«Serena devia ter-se afastado da situação. No meu ponto de vista, foi longe de mais. Entendo o que ela pudesse sentir e que o árbitro de cadeira poderia ter pressionado menos. Tudo o que aconteceu é lamentável para o ténis e é um caso para analisar», apontou Federer, em entrevista ao The Times.

Serena foi multada em 17 mil dólares (cerca de 14 700 euros) em meados de setembro, como resultado do comportamento na final ganha pela japonesa Naomi Osaka. A norte-americana chamou mesmo de «ladrão e mentiroso» a Carlos Ramos.