O australiano Lleyton Hewitt, antigo número um do ranking mundial e vencedor de dois torneios Grand Slam, foi nomeado para o «Hall of Fame» do ténis, uma espécie de panteão dos notáveis da modalidade, confirmou o organismo, ao início desta quinta-feira.

Hewitt, que venceu 30 títulos do ATP Tour durante uma carreira de 18 anos, conquistou o Open dos Estados Unidos em 2001, frente a Pete Sampras, batendo David Nalbandian em Wimbledon 2002.

«Quando se está a competir, fica-se tão focado no treino e nos resultados daquela semana ou daquele ano, que não se pensa em mais nada», referiu Hewitt, de 40 anos, incluído no «Hall of Fame» na categoria de jogador.

Quem também entra para o «Hall of Fame», a título póstumo, na categoria de contribuidor para a modalidade, é o antigo professor Dennis Van der Meer, evocado como o «professor dos professores». Nativo da Namíbia, mais tarde cidadão norte-americano, Van der Meer (1933-2019), dedicou grande parte da vida ao ensino do ténis e ao seu crescimento nas últimas décadas.

Também incluídos nesta promoção estão nove jogadores do «Original 9», movimento de protesto contra a disparidade de dotações dos prémios monetários entre homens e mulheres, formado há mais de 50 anos, em 1970, que abriu caminho à paridade financeira. São elas as norte-americanas Peaches Bartkowicz, Rosie Casals, Julie Heldman, Billie Jean King, Kristy Pigeon, Nancy Richey e Valerie Ziegenfuss, além das australianas Judy Tegart Dalton e Kerry Melville Reid.

Billie Jean King, Peaches Bartkowicz, Kristy Pigeon, Valerie Ziegenfuss, Judy Tegart Dalton, Julie Heldman, Kerry Melville Reid, Nancy Richey e Rosie Casals formaram o «Original 9» do ténis (AP)