Roger Federer anunciou o regresso à competição no próximo mês de março, no torneio de ténis de Doha, no Qatar.

Afastado da competição há um ano, devido a um problema no joelho direito que motivou duas operações, o tenista suíço sente agora que estão reunidas condições para um regresso.

«Há algum tempo que tenho pensado quando e onde voltaria. O Open da Austrália era um pouco cedo. Custou-me. É um dos torneios que mais gosto de jogar», referiu Federer, que não falhava a prova australiana desde 1998, em entrevista aos compatriotas da SRF.

«Queria que o meu regresso fosse num torneio mais pequeno, para que o foco não fosse tão grande e onde o stress fosse um pouco menor», justificou.

Embora tenha já 39 anos, Federer acredita que ainda pode somar mais títulos ao palmarés, mas garante que também não quer «bater na parede» e colocar em causa a condição física, até porque pretende continuar a brincar com os filhos e a praticar desporto com eles.

Questionado sobre o que fez durante este ano de paragem, o suíço explicou que teve mais disponibilidade para organizar e acompanhar a vida dos filhos, e que também se tornou o «motorista oficial» da família.