João Sousa negou ser um dos principais favoritos à vitória no 25º Portugal Open prometendo apenas fazer o melhor possível para alcançar um bom resultado, pois jogar em casa aumenta a confiança.

«Não acho que seja um dos principais favoritos. Há excelentes jogadores, com muita experiência e que são muito experientes neste tipo de superfícies», disse neste sábado o atual nº40 do ranking mundial, à margem de uma sessão de autógrafos, em Lisboa.

João Sousa é o melhor tenista portuguêscom a melhor classifcação de sempre (38º) e oúnico a ter ganho um torneio do ATP Tiour. Mas não quis traçar objetivos para o Portugal Open defendendo que «o importante é pensar encontro a encontro, ponto a ponto».

«Já consegui vencer um torneio ATP. Obviamente não é fácil, é uma tarefa muito difícil. As pessoas que estão por dentro do mundo do ténis sabem que é uma tarefa difícil, mas vou dar o meu melhor, preparar da melhor maneira todos os encontros», garantiu em declarações reproduzidas pela Lusa.

João Sousa mostrou-se satisfeito por ser cabeça de série do Portugal Open e despreocupado com o facto de ser a grande figura desta edição, depois das inúmeras desistências registadas nas últimas horas, que incluem a do número três mundial e campeão em título, o suíço Stanislas Wawrinka - tendo ficado a saber-se mais tarde que o suíço vai ser substituído por Tomas Berdych, o nº6 do mundo.

«Se calhar existe uma pressão extra, de poder estar aqui diante das pessoas que mais me apoiam, no meu país. Mas, sem dúvida, que dá confiança, que me dá muita vontade de fazer um bom torneio. O importante é estar a 100 por cento, preparar-me da melhor maneira», acrescentou o vimaranense revelando que se sentiu «muito bem» no primeiro treino realizado no complexo do Jamor, em Oeiras.

Sobre o sorteio que vai decorrer no sábado, o tenista de Guimarães, radicado em Barcelona, não quis fazer prognósticos, dizendo que não tem qualquer preferência, nem mesmo evitar um compatriota na ronda inaugural.

«Não seria a primeira nem a última vez. Já me aconteceu defrontar o Gastão por duas vezes, portanto, já são coisas habituais», recordou.