Rui Machado foi o português que teve menos sorte quanto ao adversário que lhe calhou para a primeira ronda do Portugal Open. O sorteio ditou que o tenista luso nº237 do ranking defronte o russo Dmitry Tursunov, o nº34 do mundo e quinto cabeça de série do torneio.
Perante este «velho conhecido aqui do Jamor», Rui Machado assume que «a estratégia para fazer frente ao nível a que ele consegue jogar» passará por ser «consistente para anular a agressividade» de Tiursunov.
Machado lembra que o russo já «fez inúmeros jogos com os melhores do mundo, já ganhou a quase todos», mas não se esquece também de referiri que o seu adversário «também é um jogador que não é regular».
Maria João Koehler ficou a conhecer a sua adversária no sorteio da tarde, nesta manhã. Ou seja a portuguesa calhou com a tunisina Ons Jauber, jogadora com quem tinha treinado horas antes.
«Foi a primeira vez que a vi jogar», disse a nº2 portuguesa, 77 lugares abaixo da tunisina nº 140 do mundo. Koehler refere que a sua adversária é «uma boa jogadora» e que o «encontro «não vai ser fácil».
Jauber «tem muta facilidade em pôr a bola a andar, tem bons serviços». A portuguesa, pelo sue lado, confessa-se a «cem por cento fisicamente» e com ânimo: «Vou sentir-me bem a jogar em casa.»
Frederico Gil foi primeiro português a pisar a terá batida dos courts do Jamor – «mais lentos do que o normal» –, pois está a tentar chegar ao quadro principal disputando o qualifying, cuja primeira ronda já passou. Neste domingo, Gil defronta o moldavo Radu Albot.
«Às vezes é melhor jogar com quem já conhecemos. O Albot é um jogador sólido, procura ganhar no erro, aguenta-se fisicamente e procura vir para a rede. Esse nível é o que ele vai pôr em campo», analisa actual nº 936 do ranking mundial.
Antigo nº1 português que foi nº62 do mundo, Gil quer retomar a forma de antes. «Vou procurar recuperar fisicamente porque isso vai fazer a diferença nas jogadas», disse em relação ao encontro com o 176º mundial esperando «servir melhor e manter a agressividade».
O finalista vencido do Portugal Open em 2010 garante estar «bem». «Mas preciso ainda de crescer fisicamente e na confiança». «Este torneio nunca é mais um, é sempre especial. E é ao nível ATP que quero jogar», assumiu.
Gastão Elias ainda está no Brasil para jogar as meias-finais do «Challenger» de Santos e, se chega à final do torneio sul-americano pode ter a sua estreia no Portugal Open só lá para terça-feira, que será rente a Filippo Volandri.
O tenista português nº 204 do mundo não se mostrou descontente com um sorteio que lhe ditou o nº83 do ranking. «Acho que foi um bom sorteio. Neste nível todos os jogos são duros. No entanto, podia ter-me saído um cabeça de série, por exemplo», disse à agência Lusa.
Gastão Elias analisa Volandri como um «bom adversário, na medida em que deixa jogar bastante o opositor» e que «não é um jogador propriamente agressivo». «Mas tem muita experiência e é muito inteligente a jogar. Não o vejo jogar há algum tempo, mas lembro-me que tem uma esquerda muito boa e contra-ataca muito bem», disse o tenista português.
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