Serena Williams voltou esta quarta-feira a queixar-se das vezes que este ano já realizou testes antidoping. A tenista norte-americana diz estar a ser alvo de «discriminação» por ser mais controlada que qualquer outro tenista do país.

«Esta é a altura do dia em que vou fazer testes antidoping ‘aleatórios’ e só testam a Serena. Entre todos os tenistas, está provado que eu sou a mais controlada. Discriminação? Eu penso que sim. Seja como for, vou continuar a manter o desporto limpo», escreveu Wiliams no Twitter.

A antiga número um do ranking mundial garantiu ainda estar «preparada» para fazer quaisquer testes, mas relembrou que, este ano, foi a mais controlada dos tenistas dos Estados Unidos.

Um relatório publicado pelo site de notícias Deadspin mostra que em 2018, e apenas até junho, Serena Wiliams já tinha realizado cinco testes de antidoping, mais do qualquer outro tenista norte-americano, sendo que nenhum teste deu positivo.

Este já não é o primeiro ataque da tenista aos organismos de controlo antidoping, depois de no início deste ano ter dito para «testarem todos de forma igual».

A atleta de 36 anos, que esteve mais de um ano fora de competição por ter sido mãe, perdeu a final de Wimblendon frente à alemã Angelique Kerber.