O tenista britânico Andy Murray qualificou-se, esta terça-feira, para a segunda eliminatória do Open dos Estados Unidos, com uma reviravolta tão extraordinária quanto épica frente ao japonês Yoshihito Nishioka: anulou uma desvantagem de dois parciais, um match-point contra e venceu por 4-6, 4-6, 7-5 (7-5), 7-6 (7-4) e 6-4, ao fim de quatro horas e 39 minutos.

De fora de competição durante meio ano, em 2019, operado mais do que uma vez a um problema crónico na anca, na qual tem uma prótese de metal, o campeão do Grand Slam norte-americano em 2012 assinou um duelo para mais tarde recordar. Um exemplo de competitividade, mas também de superação. O punho cerrado após a vitória disso foi prova.

Em Flushing Meadows, Murray, atual 115.º do ranking mundial ATP, afastou o número 49.º, que podia ter fechado o encontro no 6-5 a favor no quarto set. Murray anulou a vantagem do asiático e, depois de vencer os terceiro e quarto sets no tie-break, fechou com o 6-4 na ‘negra’.

Para Murray, segue-se Auger-Aliassime (21.º), que venceu Thiago Monteiro, por três sets a um.