6 de Maio de 1992 - precisamente há 12 anos e um dia - final europeia no Estádio da Luz, que aproveitou a renovação feita um ano antes para se candidatar a receber a decisão da Taça das Taças. No entanto, foi fria a noite de Lisboa, não pela temperatura mas pela falta de interesse que o jogo suscitou entre os portugueses.
Contas feitas, foram apenas 16 mil os espectadores que se deslocaram à Luz para assistir ao Mónaco-Werder Bremen. O Mónaco tinha o português Rui Barros, mas nem assim conseguiu levar muita gente ao estádio - os bilhetes também não eram propriamente baratos e o clube do principado é conhecido por ter poucos adeptos. Da Alemanha, a apoiar o Werder Bremen, ainda veio uma mão cheia de pessoas, insuficiente para dar ao Estádio da Luz outro aspecto que não desolador.
O futebol correspondeu à falta de público, foi mastigado, sem emoção, marcado pela frieza alemã que resolveu o jogo aos 41 e 55 minutos (com golos de Klaus Allofs e Wynton Rufer) e transformou o resto do tempo numa mera formalidade.
Esta quinta-feira, ficam a passar 12 anos certinhos desde a final da Luz. Mas o Mónaco não tem grandes motivos para festejar.
FICHA DO JOGO:
6 de Maio de 1992
Estádio da Luz, em Lisboa
Árbitro: Pietro dElla (Itália)
WERDER BREMEN - Rollmann; Bockenfeld, Borowka, Bratseth, Wolter (Schaaf, 34 m); Eilts, Votava, Bode, Neubarth (Kohn, 75 m); Rufer, Klaus Allofs.
Treinador: Otto Rehhagel
Disciplina: cartão amarelo a Votava
MÓNACO - Ettori; Valéry (Djorkaeff, 62m), Mendy, Sonor; Gnako, Rui Barros, Dib, Petit, Passi; Fofana (Clement, 59 m), Weah.
Treinador: Arsène Wenger
Disciplina: cartões amarelos a Dib, Gnako e Weah.
Marcadores: 1-0, Allofs, 41m; 2-0, Rufer, 54m.