O treinador Vasco Seabra pediu consistência exibicional ao Moreirense para abrir a segunda volta da I Liga com um triunfo na visita ao Farense, na segunda-feira.

«Vai ser mais um jogo muito difícil, que exigirá de nós concentração máxima. Os pontos estão muito caros. Temos de ser muito humildes e trabalhadores e manter a nossa alma, identidade e raça. Só dando consistência àquilo que somos e estando no nosso melhor é que conseguiremos sair vitoriosos», apontou o técnico, em conferência de imprensa.

Os minhotos querem iniciar a metade complementar da edição 2020/21 do campeonato com uma inédita segunda vitória consecutiva, quatro dias após o triunfo em Famalicão (2-0), que permitiu superar a fasquia dos 20 pontos e ficar sete acima da zona de descida.

«Sabemos a responsabilidade deste jogo e todas as vitórias que possamos fazer serão importantes. Há que procurar dar essa consistência e continuidade no amealhar de pontos, se possível prosseguindo com vitórias, para que estejamos cada vez mais confiantes e certos de que o nosso caminho é de certeza na luta pela vitória», vincou.

Na luta por «cada centímetro da relva que se joga», Vasco Seabra admite a necessidade de o Moreirense «estar predisposto a lutar sempre pelas suas ações e comportamentos», indiferente à recente mudança técnica de Sérgio Vieira por Jorge Costa no Farense.

«Há muitas dinâmicas enraizadas, mas já sentimos nuances relacionadas com o novo treinador. A mudança agita alguma coisa e, pelo menos numa fase inicial, a equipa está mais viva. Sabemos que não há momentos fáceis e o primeiro em que acharmos que vamos com alguma vantagem é aquele em que já estaremos em dificuldade», alertou.

Em Faro, onde projeta um oponente «intenso e agressivo, com qualidade e muito forte na bola parada», cujo estatuto de lanterna-vermelha perfaz «uma classificação mentirosa», Vasco Seabra contará com a recuperação em tempo útil do goleador Rafael Martins.

Já Pedro Amador, Matheus Silva, Sori Mané, André Luís e Pedro Nuno continuam lesionados e Gonçalo Franco está isolado, depois de um novo teste positivo para o novo coronavírus, três meses depois do primeiro registo infecioso.