Na jornada passada, o Portimonense apresentou-se no Estádio do Dragão com muitas poupanças e a pensar no jogo deste fim e semana com o Moreirense.

A equipa algarvia acabou por sofrer uma pesadíssima goleada por 7-0 e o treinador Paulo Sérgio foi alvo de críticas devido às opções para esse jogo.

Ricardo Sá Pinto, técnico do Moreirense, não quis alimentar o assunto. «Cada um sabe o que tem de fazer dentro do seu clube e casa. Respeito muito os meus adversários e colegas de profissão. Só tenho de me preocupar comigo e com a minha equipa. O meu foco total é o Moreirense», disse na antevisão ao jogo de sábado às 15h30 em Portimão.

O Moreirense chega a esta jornada fora dos lugares de descida direta e embalado por duas vitórias seguidas. Apesar do bom momento, Sá Pinto avisou. «É altura de estarmos ainda mais em alerta máximo para evitar o excesso de confiança e manter a humildade e concentração que tivemos nos últimos jogos. É fundamental que continuemos a conquistar pontos e acreditamos que podemos somar mais três, mesmo sendo em casa do Portimonense. Sendo muito difícil, vamos lutar arduamente», garantiu.

«Estamos na fase que gostava de estar para podermos encarar estes desafios. Estamos na melhor fase da época, que tem de ser algo que nos motive e mantenha felizes, mas não nos desconcentre e desfoque. O nosso maior desafio passa por ser consistentes. Acima de tudo, quero que a equipa mantenha a determinação e concentração, que são fundamentais para que estejamos mais perto de conseguir bons resultados”, acrescentou.

Para este jogo, os cónegos não poderão contar com Yan, que se lesionou na coxa esquerda no último duelo diante do Tondela. «O Yan é um jogador importantíssimo e determinante para nós. Os números falam por si, não só em termos de golos, mas de assistências e naquilo que são os nossos ataques e oportunidades. Fazia a diferença no processo ofensivo e é uma grande perda, que nos deixou tristes. Perder um jogo não é o mesmo do que três ou quatro. Esperamos que ainda nos possa ajudar esta época, mas há outras soluções», finalizou Ricardo Sá Pinto.