«Eusébio teve a cortesia de me chamar o seu irmão branco. Eu agora retribuo-lhe, dizendo que ele é o meu irmão de todas as cores: do carinho, do amor, da ternura, da solidariedade. Quando a amizade é grande, não tem côr», acentuou à agência Lusa o ex-extremo esquerdo do Benfica, que foi dos jogadores que mais vezes alinhou ao lado do «pantera negra».
Simões enalteceu a «cumplicidade única» que tinha com Eusébio, admitindo que «não estava à espera» da morte do seu antigo companheiro de equipa, apesar de saber do seu estado de saúde debilitado. «Há pouco tempo, eu disse-lhe: näo tenhas pressa, espera por mim. Tu tens de ser o último da tua geração, não o primeiro. Deixa-me ir primeiro. A morte de Eusébio é uma perda extraordinária, é uma perda irremediável. Não vamos ter outro», concluiu o ex-avançado do Benfica.
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