Rui Costa, antigo jogador do Benfica, sobre a morte de Eusébio: «Vim para este clube com nove anos de idade. O treinador era ele. Acabei por lhe agradar e foi o meu primeiro treinador neste clube. Infelizmente, por uma questão de idade, mans também não era preciso tê-lo visto jogar para conhecer a grandeza dele. Foi um dos melhores do mundo de toda a história. Era como estar perante Deus, e quando estamos a começar é quase assustador. Depois de o conhecer, a imagem muda, pela simplicidade. Como ser humano era excecional. O primeiro treino? Eram dias em que os sócios podiam trazer os filhos para os treinos de captação. Éramos 500 miúdos e todos queríamos jogar, fosse em que lugar fosse. Calhou-me ser extremo direito e as coisas correram-me bem nas duas primeiras vezes em que toquei na bola. Ele tirou-me e comecei a chorar. Fiquei depois a saber que vinha no dia a seguir treinar com os infantis, e o choro passou de tristeza a alegria. Não há ses, mas não sei se não fosse ele a treinar naquele dia o Benfica eu teria sido o que sou hoje.»