Andrea Iannone, piloto italiano de MotoGP, foi suspenso por quatro anos devido a consumo de substâncias proibidas.

Em novembro do ano passado, testes antidoping realizados a Iannone detetaram a presença de Drstanolone, um esteroide anabolizante banido.

Em março de 2020, o comité disciplinar da Federação Internacional de Motociclismo aplicou-lhe uma suspensão de 18 meses.

Iannone, que tem contrato com a Aprilia, alegou inocência e recorreu para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), com sede na Suíça. Paralelamente, a Agência Mundial Antidopagem (AMA) também preencheu uma queixa, mas por entender que o piloto italiano adversário de Miguel Oliveira era merecedor de um castigo mais pesado.

Agora, o TAS confirmou ter rejeitado o recurso de Iannone e aceitado o da AMA, substituindo a sanção inicialmente aplicada pela Federação Internacional de Motociclismo por uma outra: quatro anos de proibição de competir com início a 17 de dezembro de 2019 e eliminação de todos os resultados desportivos obtidos desde 1 de novembro do ano passado, dois dias antes do teste que revelou a existência de substâncias proibidas.

Andrea Iannone, de 31 anos, alegou que o esteroide anabolizante detetado provinha de carne contaminada ingerida na Malásia antes do Grande Prémio de MotoGP de Sepang, algo que a Agência Mundial Antidopagem deu como não provado.