Na Argentina, o piloto português Miguel Oliveira (KTM) espera repetir vitória conseguida há duas semanas na Indonésia, na segunda corrida da temporada de MotoGP.

Na antevisão ao Grande Prémio do próximo fim de semana, Miguel Oliveira assumiu que o triunfo conseguido em Mandalika «deu motivação» para trabalhar a corrida que se segue.

«Marca um passo importante nos nossos resultados, permitiu marcar muitos pontos. Foram condições desafiantes. Fomos competitivos tanto em seco como em molhado. Senti que a seco poderia chegar ao pódio, mas isso é uma incógnita», admitiu em conferência de imprensa.

O piloto português recordou que em 2019, na única vez que correu em MotoGP na Argentina, conseguiu um bom resultado, ao terminar na 11.ª posição.

«O fim de semana pode correr bem. A mota de 2019 não estava nem perto da mota que temos agora e já fomos competitivos na altura. Não há razão para não sermos competitivos aqui», frisou.

Natural de Almada, o piloto da KTM reconheceu que este início de época tem sido de «altos e baixos», devido à queda que o obrigou a desistir na primeira corrida, no Qatar. «Mas uma vitória é uma vitória», sublinhou.

«Comecei em Mandalika com o objetivo de me qualificar bem e aqui vou ter também esse espírito. Será esse o objetivo», realçou.

Esta quinta-feira foi a organização do mundial anunciou que um dos aviões de transporte de material do campeonato da Indonésia para a Argentina avariou e teve de parar no Quénia, deixando algumas equipas sem motas, o que levou à alteração do programa para o Grande Prémio deste fim de semana.

Ao contrário do habitual, na sexta-feira não haverá treinos livres e no sábado ocorrem as três sessões de treinos livres antes da qualificação, sendo eliminada a quarta sessão de treinos livres, em que os pilotos normalmente faziam a simulação de corrida.

Além disso, o aquecimento de domingo foi alargado de 10 para 20 minutos, algo que Miguel Oliveira considera «diferente e desafiante, especialmente para os mecânicos».

«Até nos podemos dar por felizes tendo em conta que algumas equipas não têm nenhum material enquanto a nós falta apenas uma das motas», rematou.

Recorde-se que, após duas rondas, o piloto português segue na quarta posição no campeonato, com 25 pontos, menos cinco do que o líder, o italiano Enea Bastianini (Ducati).