A Moto GP determinou, para 2021, o uso das mesmas motos de 2020 por parte dos pilotos, de forma a mitigar os efeitos da pandemia da covid-19 no circuito mundial.

A medida prevê a proibição do desenvolvimento ou conceção de novas soluções e, consequentemente, mais investimento pelas marcas.

A associação de fabricantes de MotoGP (MSMA) reuniu-se nas últimas semanas para discutir possíveis estratégias para economizar nos custos, sendo que a manutenção das motos desta temporada para a próxima foi decidida por unanimidade.

Também a promotora do MotoGP, a Dorna Sports, anunciou um pacote de ajuda financeira no valor de cerca de nove milhões de euros que será distribuído nos meses de abril, maio e junho pelas seis equipas privadas da MotoGP, onde se inclui a Red Bull KTM Tech 3 do piloto português Miguel Oliveira. O apoio financeiro, que vai ser, na prática, uma linha de crédito aprovada pelos acionistas maioritários da Dorna, contempla igualmente todas as equipas das categorias Moto2 e Moto3.

A temporada de 2020 de MotoGP tinha início previsto no Grande Prémio do Qatar, a 8 de março, que acabou cancelado, devido à pandemia da covid-19.

O calendário prevê agora que a época comece a 21 de junho, no circuito alemão de Sachsenring, mas as novas diretrizes sobre distanciamento social implementadas pelo governo germânico podem levar ao adiamento da prova. Tanto a Dorna Sports como a Federação Internacional de Motociclismo (FIM) ponderam que o calendário possa ser estendido até ao final de novembro.