Miguel Oliveira chegou nesta segunda-feira a Portugal, depois de ter vencido pela primeira vez uma corrida de Moto GP, a categoria rainha do Motociclismo.

O português começou por deixar uma «palavra de agradecimento a todos os portugueses», mostrando-se feliz por ter sentido «que vibraram tanto ou mais» do que ele próprio na última volta da prova.

Miguel Oliveira assumiu que não esperava que a primeira subida ao pódio fosse logo para o lugar mais alto, mas na prova austríaca não esperava nada menos do que a vitória.

«Esperava um pódio primeiro [do que a vitória], mas tudo começa por acreditarmos. E ontem [domingo] eu não me via em segundo ou terceiro lugar», disse.

O piloto foi questionado sobre se já pensa no título mundial, garantindo que mais do que um sonho, se trata de um objetivo para o futuro.

«Ser campeão do mundo é um sonho, mas mais do que um sonho, é um objetivo. Nesse sentido, continuar nesta senda de pontos é positivo. O importante para qualquer conseguir qualquer título é a consistência. (...) Sinto-me sem dúvida um piloto capaz de ser campeão do mundo. Mais cedo ou mais tarde sei que irá acontecer. Sei, porque coloco muito empenho, trabalho, profissionalismo, dedicação e perseverança naquilo que faço. Acho que no final do dia, mais cedo ou mais tarde, os resultados acabam por chegar», disse.

Já quando questionado sobre o festejo que teve após vencer a prova, colocando a língua de fora, Miguel Oliveira justificou a opção com… Einstein. «No paddock já me chamaram Einstein, por isso, quando ganhei achei engraçado fazer esse paralelismo com Einstein», finalizou.