Miguel Oliveira manifestou-se negativamente surpreendido com o desempenho da mota no primeiro dia de treinos livres do Grande Prémio do Algarve de MotoGP, mas mantém a confiança e promete reagir já este sábado.

O piloto natural de Almada terminou o primeiro dia de treinos livres num modesto 19.º lugar, com o tempo de 01.40,935 minutos, a 1,545 segundos do mais rápido, o francês Fabio Quartararo (Yamaha).

«Senti a pista algo escorregadia e com a mota sem aderência. As condições foram melhorando, mas não para nós. Tentámos perceber o que fazer para melhorar. O que fizemos não ajudou e vamos tentar melhorar para amanhã [no sábado]», afirmou Miguel Oliveira, em conferência de imprensa.

O português, vencedor da estreia do circuito algarvio em MotoGP, em 2020, admitiu que o comportamento da sua mota está a ser surpreendente, depois do desempenho na corrida anterior, em Misano, em Itália, onde caiu a cinco voltas do final da corrida, quando seguia na quarta posição, à frente de Quartararo.

«Está a ser uma surpresa, depois da corrida da semana passada. Mas não estou a perder a confiança. É um bocado frustrante, mas temos de ter calma, reagir e não desistir, procurando fazer algo para nos apresentarmos melhor amanhã de manhã», sublinhou Oliveira, 10.º classificado do Mundial, com 92 pontos.

Os pilotos de MotoGP voltam à «montanha-russa» do Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, no sábado, para mais duas sessões de treinos, às 09h55 e 13h30, antecedendo a primeira fase de qualificação, às 14h10, e a segunda, 25 minutos depois.

O Grande Prémio do Algarve, a disputar no domingo, vai ser a 17.ª corrida portuguesa, a segunda do ano, juntando-se às 16 edições do Grande Prémio de Portugal, que foi disputado entre 2000 e 2012, no autódromo do Estoril, em 1987, no circuito de Jarama, em Espanha, e em 2020 e 2021, em Portimão.

O Mundial termina em 14 de novembro, em Valência.