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José Mourinho admitiu, na antevisão da receção do Chelsea ao Stoke City, que Juan Mata está de saída e confirmou um princípio de acordo com o egípcio Mohamed Salah, do Basileia.

O técnico português disse que Mata foi autorizado a realizar testes médicos no Manchester United e adiantou que este é um processo que mais cedo ou mais tarde ficará encerrado.

«Mata é um jogador fantástico, independentemente de ter sido pouco utilizado», adiantou José Mourinho, acrescentando que o espanhol é um jogador que podia ainda ser importante para o Chelsea.

Quanto à saída do jogador durante o período de transferências de inverno, Mourinho sustentou que a proposta recebida pelo Chelsea é boa e justa para todas as partes envolvidas.

Confrontado com as críticas de Arsene Wenger (mais tarde também Pellegrini contestou o negócio), José Mourinho responde de forma frontal: «É normal que Wenger se queixe, pois é o que ele faz sempre».

Para colmatar a saída de Juan Mata, que não estava prevista pelo Chelsea, o eleito para substituir o espanhol é o avançado internacional egípcio Mohamed Salah, a jogar nos suíços do Basileia.

«Não estávamos preparados para ter que substituir o Juan Mata pelo que a negociação com Salah tem que ser rápida», explicou Mourinho, reconhecendo que o egípcio é um jogador que se encaixa na filosofia de jogo do Chelsea.

Mourinho gosta da forma como o Salah se adapta quer na direita quer na esquerda ou mesmo nas funções de 10. «Ele é rápido e criativo, mas, se vier, terá sempre que atravessar um período de adaptação».

O treinador traçou ainda um balanço positivo nos negócios operados pelo Chelsea, no que toca a transferências e aquisições, considerando que tem feito o que entende ser o melhor para o clube.

«Penso que nos estamos a sair bem», disse o treinador português, que, questionado quanto ao futuro do ganês Essien, respondeu que tanto pode ficar como sair. «É um jogador que deu tudo ao clube».

Neste momento, a principal preocupação de José Mourinho é o espanhol Fernando Torres, que, devido a uma lesão num joelho, «deverá ter que parar cerca de três semanas a um mês».