José Mourinho treinou o Benfica, esteve perto de treinar o Sporting, foi campeão a diferentes níveis no F.C. Porto, mas, em entrevista à TVI, neste sábado, garantiu não preferir nenhum, excepto... Eusébio.

«Eu era do clube do meu pai, sempre. Era do V. Setúbal porque era o clube da minha cidade e ao qual a minha família esteve sempre ligada. E nunca foi do Benfica, F.C. Porto ou Sporting? Nunca, nunca. É verdade. Era muito ligado ao Eusébio, pelo significado que ele tinha no futebol do momento. Eu nasci em 1963, por isso, era miúdo em 68, 69, 70, 71, onde ele era aquilo que foi. Depois, o facto de ele ser bastante amigo do meu pai e fazer anos um dia antes de mim, mandava-me sempre uma prendinha, uma camisolinha, um autógrafo, uma fotografia, comecei a criar aquela coisa pelo Eusébio. Confesso, e não minto, que não era pelo Benfica. Não tinha problema nenhum em dizer que era benfiquista se o fosse, nem portista, nem sportinguista», justificou.

Mourinho assume autoria da letra «Filhos do Dragão»

No F.C. Porto, José Mourinho não foi apenas campeão nacional e europeu (além de vencedor das taças de Portugal, UEFA e Supertaça). Foi, também, autor da letra «Filhos do Dragão», tantas vezes cantada pelos adeptos.

«No início de uma pré-época, dentro do autocarro, indo do treino para o hotel e do hotel para o treino, escrevemos a letra da célebre música «Filhos do Dragão», que ainda hoje se ouve no Estádio do Dragão. Escrevia eu, o Dr. Puga, o Antero Henrique [director-geral] e o Rui Faria [adjunto]. Fomos nós que a escrevemos no autocarro e demos continuidade a esta ambição de fazer o F.C. Porto campeão», contou.

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[artigo actualizado, 20h45 - hora original]