Revelando respeito absoluto pelo adversário, um clube onde trabalhou, mas eufórico. Assim estava José Mourinho, poucos minutos depois de o Inter ter derrotado o Chelsea em Stamford Bridge (0-1), garantindo o apuramento para os quartos-de-final da Liga dos Campeões.
«Sou o treinador mais feliz do mundo, neste momento», começou por dizer o técnico português, à «Sky Italia». «Festejei como nunca, como devia festejar. É uma vitória fantástica da minha equipa. É a confirmação que Stamford Bridge é a minha casa e que venço sempre aqui. Pelo Chelsea ou contra o Chelsea.»
Mourinho defende que o segredo do apuramento foi não ter a obsessão de defender a vantagem alcançada em Milão (2-1). «Eu disse que conhecia este estádio, esta atmosfera, estes jogadores, e por isso sempre pensei que era impossível segurar o 0-0 jogando à defesa», sustentou.
A fechar, o técnico português deixou um cumprimento de «fair play» para Carlo Ancelotti: «Ofereceu-me vinho italiano e eu ofereci-lhe vinho do meu país. Convidou-me para ir ao seu gabinete após o final da partida. A relação é boa. Espero que conquiste a Premier League. Não pretendo ser o último campeão pelo Chelsea.»