Era um jogo de alta tensão, porque os croatas ocupavam o segundo lugar e tinham de vencer se ainda queriam acalentar a esperança de apuramento. Com 2200 eufóricos adeptos nas bancadas do estádio Maksimir, os belgas enfrentaram a chuva e a pressão inicial do adversário para construir um resultado que não deixa dúvidas sobre quem é a seleção mais forte deste grupo.
Com a consistência de Courtois, a experiência de Van Buyten na defesa, a consistência e criatividade de Witsel, Defour e Fellaini no meio-campo e instinto matador de Lukaku no meio-campo, a formação orientada por Marc Wilmots chegou à vantagem logo aos 15 minutos, numa assistência do portista Steven Defour para Lukaku.
Após o golo, a Croácia sentiu enormes dificuldades para sair do seu meio-campo e a Bélgica aproveitou a desorientação adversária para ampliar a vantagem ainda antes do intervalo. A partir de um canto a favor dos croatas, a bola é recuperada por De Bruyne à entrada da área, Witsel toca para Lukaku que corre 60 metros e aponta o segundo golo pessoal, deixando a Croácia de rastos.
A segunda parte trouxe dificuldades para os belgas, que viram o adversário reduzir para 2-1 aos 83 minutos, por intermédio Kranjcar, mas a vitória já não fugiria aos diabos vermelhos. Após o apito final jorrou champanhe e festejou-se muito. A Bélgica está de regresso a uma fase final de uma competição internacional doze anos depois.
RELACIONADOS
O que nos faz ter tanta simpatia pelos diabos?