De acordo com a assessoria de imprensa da Unidade Gestora da Copa (UGP), citada pelo «Lancenet», a operação com o equipamento, conhecido entre os funcionários como «O Incrível Hulk», estava a ser feita no sambódromo, situado a poucos metros da Arena da Amazónia, o estádio que vai acolher, entre outros três jogos, o Portugal-EUA, da segunda jornada do grupo G, a 22 de junho.
Segundo o boletim divulgado pelo hospital onde o operário português foi socorrido, António Martins deu entrada na unidade «com quadro de trauma encefálico grave, múltiplas lesões no tórax, em intubação endotraquial, drenagem de tórax, estabilizado.»
Ainda de acordo o «Lancenet», o operário era funcionário da Martifer, empresa portuguesa sub-contratada pela empreiteira Andrade Gutierrez, responsável pelo estádio. A firma portugiesa também participou das construções do Castelão e da Arena Fonte Nova.
O acidente fez com que a visita prevista pelo governador da Amazónia, Omar Aziz, fosse cancelada.
O Arena Amazónia é um dos cinco estádios do Mundial que ainda não foram inaugurados, mas já atinge uma taxa de execução de 96%.
António Pita Martins era natural de Ponte de Sor e vivia na Ericeira.
Este é o terceiro acidente fatal que acontece no Arena Amazónia. Raimundo Nonato Lima e Marcleudo Ferreira também perderam a vida enquanto trabalhavam no palco de Manaus, em acidentes em 2013.
Este foi o sétimo acidente fatal em estádios da Copa. Faltam 125 dias para o arranque do Mundial-2014.