Rivaldo era um dos jogadores-referência da seleção campeã do Mundo em 2002, no mundial asiático Coreia do Sul/Japão.

Doze anos depois, o agora presidente do Mogi Mirim (e ainda jogador, a avaliar pela titularidade de ontem frente ao São Paulo), tem andado afastado da organização brasileira do Mundial-2014.

Sem papas na língua, Rivaldo, de 41 anos, pôs de lado a sua tradicional discrição e foi muito crítico: «Nós já sabíamos que isso aconteceria, mas não quero mais dar a minha opinião sobre isso. Disse outras vezes que o Brasil não tem condições para organizar o Mundial. Vai ser difícil, o Brasil vai passar uma vergonha», comentou, citado pelo Globo Esporte.

Rivaldo não gosta de ver o governo brasileiro gastar tanto dinheiro público com a Copa, relegando a saúde e a educação para segundo plano: «O Brasil tem muita coisa para fazer, como, por exemplo, nas áreas da educação e da saúde, e não estádios para o Mundial. Vão gastar muito dinheiro para um só mês».