*Enviado-especial ao Brasil

Depois de pôr a Nigéria num patamar competitivo superior ao do Irão, Carlos Queiroz aproveitou o lançamento do jogo para lembrar aos jornalistas presentes no Arena da Baixada, em Curitiba, as suas raízes africanas. E, a propósito de uma pergunta sobre as diferenças entre os prémios de jogo na seleção nigeriana e no Irão, Queiroz fez questão de evocar dois nomes recentemente desaparecidos, que considerou símbolos do futebol africano: Yekini e Eusébio.

«Tive o privilégio de tê-los como amigos e sei que o que motiva jogadores como eles nunca é o dinheiro. Posso falar pelo nosso grupo, sei que foi em frente, lutou e jogou sempre em nome da paixão de um povo e do amor ao jogo. Essa diferença não será um problema para nós», frisou. Recorde-se que o Pantera Negra, como embaixador da seleção portuguesa, esteve com Queiroz no Mundial 2010. Já Rashidi Yekini, antigo avançado do V. Setúbal, tornou-se, em 1994, o primeiro nigeriano a marcar em fases finais de campeonatos do Mundo.