Just Fontaine, antiga glória francesa, recebeu esta terça-feira em São Paulo uma Bota de Ouro pelo recorde de 13 golos num único Mundial, em 1958, na Suécia.

«Tenho muito orgulho em receber esta bota, única. Assenta-me bem, pois também sou único. E os que me entregam o troféu também o são», disse, rodeado do brasileiro Ronaldo, melhor marcador dos mundiais, e do francês Michel Platini, presidente da UEFA.

Fontaine, de 80 anos, dedicou o prémio à sua esposa e à seleção de há 56 anos: «Em 1958, não existia a Bota de Ouro. Obrigado Joseph Blatter por manter a promessa.»