«Às vezes, nós achamos que somos normais. Sentimos falta de sair. Já pensei até em usar peruca». 

Este desabafo só podia ser de uma grande estrela mundial e foi mesmo: Neymar, melhor jogador brasileiro da atualidade e grande esperança do escrete para a conquista do hexa, não é, de facto, uma «pessoa normal».

Concentrado com o grupo em Goiânia, para o amigável desta terça-feira, às 16h de Brasília (20h de Portugal continental), contra o Panamá, no Serra Dourada, também é o jogador mais assediado da equipa.    

«O meu pai sempre disse que um graveto apoiado se quebra facilmente. Se você jogar o graveto pro alto e dar um tapa com muita força vai ser mais difícil de quebrar. Tem tudo a ver com o jogador de futebol. Se você estiver apoiado e o adversário te der uma pancada, é mais fácil de você se machucar gravemente. Se você estiver um pouco levantado, é mais difícil de machucar.», comenta Neymar, respondendo a quem o acusou de… cair demasiadas vezes em campo.

«Sou um cara protegido, graças a Deus. Esse é o meu futebol. É o que eu faço. Não tenho medo de jogar, de me machucar. Eles começam a bater e me dá mais vontade de jogar bola», comentou a «Joia», citado pelo Globo Esporte.


Sobre a escolha do Barcelona, em detrimento do Real Madrid (que supostamente ofereceria valores ainda superiores), Neymar revelou: «Eu pensava (nos valores oferecidos pelo Real), mas não conseguia me ver com outra camisa que não fosse a do Barcelona. Era um sonho jogar lá. O coração falou mais alto. É a magia dos jogadores, desse lugar, de jogar com os jogadores que estão aqui hoje. Foram essas coisas boas que foram encaixando.»

Quanto às hipóteses do Brasil nesta Copa... «Nossa equipa está crescendo. Mudam os jogadores, mas a qualidade continua a mesma. Estamos encontrando um grupo. Encontramos uma identidade. A Seleção está bem, jogando, marcando. As trocas de jogadores são naturais e a equipe que iniciar sabe que dentro de campo vai ser assim.»

E além de ídolo e de ter saudades de ser «uma pessoa normal».... Como é Neymar? « Sou extrovertido, feliz, amigo, gente boa...»