O britânico Ray Whelan, suspeito de envolvimento numa rede ilegal de venda de bilhetes no Mundial 2014, é considerado «fugitivo» pela polícia brasileira, depois de ter abandonado o hotel de Copacabana onde estava, uma hora antes da chegada das autoridades.

Fabio Barucke, o principal responsável pela investigação, revelou nesta quinta-feira que o diretor da Match Services, empresa sediada em Zurique que detém os direitos exclusivos sobre a comercialização de pacotes de hospitalidade da competição, saiu pelas traseiras do hotel. «Vimos pelas câmaras de vigilância que saiu apressadamente pela porta de serviço. Neste momento, é considerado um fugitivo», afirmou o detetive brasileiro.

Whelan já tinha sido detido na última segunda-feira num luxuoso hotel de Copacabana, no Rio de Janeiro, mas acabou por ser posto em liberdade no dia seguinte sob fiança.
Hoje, a polícia do Rio de Janeiro acusou formalmente 12 pessoas da prática do crime de revenda de bilhetes e associação criminosa e preparava-se para colocar Whelan em prisão preventiva.
A Match Services considerou a detenção do seu diretor «arbitrária e ilegal» e defendeu que Whelan «não cometeu nenhum crime».