*Enviado-especial ao Brasil

Joachim Löw, selecionador da Alemanha, assumiu estar aliviado com a recuperação do surto gripal que afetou grande parte dos seus jogadres, durante esta semana. O técnico assumiu que, nesta altura, todos os jogadores limitados, ou em dúvida, como Hummels, Schweinsteiger ou Khedira, estão em condições de defrontar a França: «Sim, um terço da equipa queixava-se de dores de garganta, talvez devido às diferenças de temperatura e ao ar condicionado. Mas hoje já treinaram todos, e ninguém se queixou de cansaço. Só espero que ninguém piore esta noite», afirmou.

Pormenorizando, Löw assumiu que «Hummels está apto, disse-me que não tem febre e está em condições» e que tanto Khedira como Schweinsteiger estão em bom momento: «Eles recuperaram bem, tiveram tempo de paragem, foram poupados e estão agora em excelente condições», admitiu, embora sem confirmar a sua titularidade.

Já sobre o enigma em redor da posição a ocupar por Philip Lahm, que pode regressar à lateral, depois de ter sido médio centro no arranque do Mundial, Löw baralhou as pistas, mas deu a entender que pode mesmo haver mexidas no meio-campo: «A discussão sobre a posição de Lahm não é nova e nada que do que se diz afeta a minha decisão. Houve decisões tomadas nos últimos tempos, mas nenhuma decisão é definitiva. Contra a Argélia jogou muito bem quando passou para a direita. Amanhã... vão poder ver, muito rapidamente, onde vai jogar», concluiu com um sorriso.

Na conferência de imprensa de lançamento do França-Alemanha, Joachim Löw aceitou comentar a situação da Alemanha, como exceção à crise generalizada das outras seleções com grandes Ligas (Inglaterra, Itália e Espanha, já eliminadas) avançando com uma explicação: «Temos uma boa mistura, uma Liga muito forte, com dois ou três dos melhores clubes da Europa. Não me desagrada ter jogadores a actuar no estrangeiros, Ozil ou Khedira, por exemplo, trazem influências diferentes, outros treinadores e culturas, e isso beneficia a sua personalidade. Agora, claro que uma competição como a Premier League tem uma percentagem maior de estrangeiros, e isso complica a tarefa do selecionador inglês. Nós, desde 2009 ou 2010, passámos a ter muitos jovens com espaço nos clubes alemães, que são opção prioritária em relação a jogadores estrangeiros. Estamos a beneficiar disso na seleção, ao contrário do que acontece em Inglaterra, por exemplo», concluiu.