Uma das estrelas, senão a estrela-maior, da companhia. Avançado experiente e com um faro de golo notável avança aqui para o terceiro e, muito provavelmente, derradeiro Mundial da sua longa e intensa carreira. Depois de ter passado por tantos clubes e campeonatos de topo, chegou ao futebol turco, onde continua a ser figura, assim como na sua seleção nacional, onde, digamos assim, exerce claramente o papel de líder espiritual da equipa. Internacional por mais de 100 vezes e com quase 70 golos marcados, espera fazer no Brasil a melhor prova de sempre.

Drogba, apesar dos 36 anos, continua a revelar uma astúcia e uma precisão notáveis na hora de se movimentar no último terço do relvado. Mostra ainda bastante disponibilidade física, recuando para ajudar mais perto do meio-campo, para receber bolas e arrancar rumo à área contrária. Continua a possuir uma potência e uma capacidade de desequilíbrio impressionantes, aliando essas características à qualidade no remate, dentro e fora da área, de bola parada ou corrida, com o pé ou com a cabeça. É, indiscutivelmente, a referência do ataque e também de todo um país. As esperanças da nação marfinense estão quase todas nele depositadas.

Por Francisco Sousa
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