* Nuno Madureira

Raphael Varane foi um dos protagonistas do lance do único golo no jogo dos quartos de final com a Alemanha. O central do Real Madrid deixou-se antecipar por Hummels, na sequência de um livre, após um duelo de braços na área francesa:

«O golo foi uma falha que nos custou caro. Ele empurra-me no início do lance e esse movimento deixa-me um passo atrás dele. Foi o suficiente para ele marcar, mas não vou arranjar desculpas, se o árbitro não apitou, não foi falta.»

Qual era o sentimento dominante no balneário?
«Vamos daqui um pouco frustrados, porque depois do 1-0 não conseguimos encontrar a falha no muro deles, depois de um início de jogo algo tímido. O ambiente no balneário estava silencioso, porque o sentimento mais forte é a deceção, mas também há a consicência de que fizemos muitas coisas boas. Toda a gente percebeu o nosso empenho e a vontade de irmos longe, e os nossos adeptos puderam sentir orgulho na sua seleção. Espero que este seja o ponto de partida para muitas coisas boas que podemos conseguir, talvez já daqui por dois anos.»

Fisicamente a França acusou o clima?
«Hoje estava muito, muito calor, tínhamos dificuldade em fazer baixar a temperatura do corpo. Num clima destes é mais difícil encadear ações de grande intensidade, é maior o tempo de recuperação entre cada sprint. Mas é preciso lembrar que foi igual para os dois, o calor pode explicar um jogo mais lento, mas não a nossa derrota.»