Mais uma lição tática de uma Holanda incrivelmente eficaz.

O resultado é enganador: o Chile jogou mais, teve muito mais posse de bola, criou mais ocasiões. Alexis Sanchez foi incansável na procura do golo. Merecia, talvez, outra sorte. 

Mas a ideia forte deste jogo é mesmo esta: a Holanda nem precisa de jogar bem para ganhar e ser dominadora. Os holandeses concederam ao adversário o domínio do jogo na primeira parte, recuaram linhas, explorando a velocidade de Robben em duas ou três situações.

Na segunda parte a Holanda tentou mais, foi mais lá à frente, mas continuou a ser o Chile a procurar mais vezes a sorte. 

Bastava o empate ao conjunto de Van Gaal para segurar a liderança do grupo (e provavelmente evitar o Brasil), mas foi mesmo a «laranja» (hoje sim, laranja e não azul...) a voltar a mostrar-se mecânica. Belo golo de Fer, logo a seguir a entrar, de cabeça, após canto. E golaço de contra-ataque, nos descontos, a matar o jogo: Robben meteu o turbo pela esquerda e serviu Depay, para o golo. 

Saíram do banco as soluções de Van Gaal para a vitória: Fer e Depay não foram titulares, mas foram eles a assinar os golos. 

Três triunfos para uma Holanda que assume cada vez mais a candidatura ao título. O Chile segue para os oitavos, mas como segundo, provavelmente com o Brasil. 


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