*Enviado-especial

Carlos Queiroz tem pela frente, este sábado, aquele que será, em teoria, o rival mais duro do grupo F do Mundial: a Argentina. Depois do empate na estreia, frente à Nigéria, o técnico português que lidera a seleção do Irão tem um osso bem duro de roer pela frente.

Nesse sentido, o Maisfutebol aproveitou a presença na conferência de imprensa de antevisão do duelo, para questionar Queiroz sobre sente que, depois da forma como deixou a seleção portuguesa em 2010, o Mundial 2014 e, mais propriamente, o jogo de amanhã, ainda representam um teste para provar algo ao país.

A questão, contudo, foi respondida pela metade. «Essa é uma pergunta difícil, sobretudo para responder aqui. Diria que 90 por cento das pessoas não sabem o que aconteceu e é uma situação até de algum embaraço para mim», começou por dizer.

Depois, desviou as atenções da sua figura e focou-se no grupo. Aliás, esse é, para Queiroz, o segredo para fazer boa figura frente à Argentina: espírito de equipa.

«Estou concentrado neste campeonato do mundo e nesta fantástica oportunidade de jogar contra três das melhores seleções do mundo. Isso para nós é que é o importante. Tivemos um trajeto muito difícil. Como eu costumo dizer, a qualificação na Ásia foi atravessar um inferno e aqui é o céu. Vai ser interessante ver este jogo. Uma equipa que jogar para ganhar o Mundial e outra para ganhar o seu Mundial», acrescentou.

O Maisfutebol pediu ainda a Queiroz um comentário sobre a derrota de Portugal frente à Alemanha, mas, talvez por esquecimento, a questão não foi respondida.

Antes, já havia referido que este duelo com a Argentina é «o jogo mais esperado da história do futebol do Irão», que nunca defrontou um adversário tão cotado.