O selecionador da Nigéria, Stephen Keshi, fez defesa acérrima dos seus jogadores após o empate (2-2) com a Escócia, partida que suscitou uma investigação prévia por suspeita de “«jogo combinado».

Keshi, que capitaneou a seleção nigeriana no Mundial-1994, afirmou que os seus futebolistas não eram apostadores e considerou «ridículas as alegações de algo sinistro se ter passado» em redor deste jogo, envolvendo a seleção africana.

A realização da partida chegou a estar ameaçada depois da Brigada de combate aos crimes graves, da Agência Nacional contra o Crime do Reino Unido, ter sido chamada para investigar uma possível ameaça de viciação de jogos associada a apostas ilegais na partida entre a Nigéria e a Escócia.

«Falei nessa questão por ser ridícula, simplesmente, algo que não sabemos de onde veio. Não somos jogadores de apostas, somos futebolistas», disse o selecionador nigeriano, que dirigiu a seleção africana à conquista da Taça das Nações Africanas em 2013, assegurando que os seus jogadores «não ficaram afetados antes do jogo pelas suspeitas que se levantaram».

A partida decorreu no estádio Craven Cottage, do Fulham, em Londres, e terminou com um empate a dois golos, com o segundo golo da Escócia, aos 52 minutos, a resultar de autogolo do defesa esquerdo nigeriano Azubuike Egwuekwe.

Houve ainda a registar um lance insólito, quando o guarda-redes nigeriano, Augustine Ejide, ao saltar no limite da pequena área com um adversário, fez um autogolo com um movimento invulgar do braço no sentido da sua própria baliza, introduzindo a bola nesta.

No entanto, o árbitro inglês que dirigiu o jogo, Lee Probert, não validou o autogolo, considerando ter existido carga sobre o guarda-redes nigeriano.